pois sinto te dizer, amor
mas tudo em mim te extermina
tão proporcional ao quanto
- te amo.
queria amar a tudo,
a todos,...
o tempo todo.
mas todo amor em mim dói.
e não consigo,
não o sei,
não faço.
se me compreende,
quero amar aos tolos, aos outros
(àqueles que gozo, jorro e pico,
enveneno com carne de suculência,
embriago com a totalidade do oportunismo
e orgasmatico com fome de ceviche).
cru.
ao amor, meu bem:
o desconforto de minhas carícias,
o polem aquoso de minha menstruação,
o inchaço dos meus seios
e minha completa devastadora paixão.
Como um espelho, minha´lma revela segredos; posso calar, não posso não saber. Do corpo tornei-me um foragido, do espírito, um exilado: juro que não sei. a este não pertenço, nem àquele... Para sentir o doce aroma - ó buscador, a condição é morrer. Esquece meu lado tortuoso e contempla apenas a reta palavra: sou como o arco meu verbo é a flecha. Meus olhos são como nuvens, e a nuvem de meu espírito ascende ao céu dos que se entregam. Faço-me chuva diante do Sol.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário