Como um espelho, minha´lma revela segredos;
posso calar, não posso não saber.
Do corpo tornei-me um foragido,
do espírito, um exilado:
juro que não sei. a este não pertenço, nem àquele...
Para sentir o doce aroma - ó buscador,
a condição é morrer.
Esquece meu lado tortuoso e contempla apenas a reta palavra:
sou como o arco
meu verbo é a flecha.
Meus olhos são como nuvens,
e a nuvem de meu espírito
ascende ao céu dos que se entregam.
Faço-me chuva diante do Sol.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
relato da realidade
é assim: se no meu vaso a praga vence da flor, eu cultivo o parasita (e todo seu ecossistema).
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